Boa tarde a todos.
Terminamos a semana passada o IIº módulo da nossa formação sobre Educação e Aprendizagem de Adultos. Tomamos contatos com as várias teorias e modelos de aprendizagem para educação de adultos e por isso para fazer esta primeira reflexão escolhi esta imagem que comporta o primeiro conceito que abordamos e que aqui lhe subjaz: A Andragogia.
A andragogia traduz-se na responsabilização do adulto pela sua aprendizagem e opõe-se diretamente à pedagogia enquanto educação para infância. Esta forma de abordagem da aprendizagem de adultos teve o seu inicio com adoção das teorias humanistas proposta por Paulo Freire traduzidas na atitude dialógico social tendo por base os princípios humanistas de Maslow e Rogers, designadamente a articulação entre
. Auto- monitorização (Responsabilização)
. Autogestão (Controlo)
.Auto- motivação (Condicionamento intrínseco ou extrínseco)
Utilizando as palavras da nossa formadora doutora Rita Barros podemos definir a Andragogia como “ arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender”.
A aprendizagem e o desenvolvimento são dois conceitos que embora não possam ser considerados sinónimos estão completamente interligados e um contribui para definição do outro. Educação só pode ser entendida no sentido de educação para o desenvolvimento. O desenvolvimento implica transformação e progresso e por sua vez a educação regista mudanças que decorrem do desenvolvimento humano. Aprendizagem e desenvolvimento estabelecem uma relação bidirecional, com implicações na cognição, metacognição e reciprocidade. É através da aprendizagem implícita nos processos ”desenvolvimentais” que se constrói a pessoa enquanto ser com ideias.
No âmbito da educação de adultos pretende-se que o papel das Experiências pessoais (coloco esta palavra com letra maiúscula para dar enfase à expressão e para fazer um paralelismo com a figura que apresento, que coloca em lugar de realce a Prática) se torne determinante uma vez que “ adultez” é a fase do ciclo de vida mais longa e como tal implica descobertas recorrentes e tomadas de consciência que resultam das suas realidades emergentes.
A valorização das aprendizagens existenciais conduzem a um corte epistemológico com a conceção positivista do conhecimento e assim se começarem a valorizar as teorias experimentalistas da educação de adultos. A disponibilidade para aprender relaciona-se com a necessidade de lidar eficazmente com as circunstâncias da vida , embora os adultos sejam mais sensíveis a motivações extrínsecas , os motivos intrínsecos como são autoestima , a qualidade de vida e de satisfação com a mesma) são os mais importantes. E o facto de na nossa época o conhecimento ser cada vez mais efémero, cada vez mais temos que aprender, desaprender e reaprender como nos sugere a figura que em jeito de banda desenhada nos apresenta um conjunto de “rationales” teóricos para uma teoria da aprendizagem de adultos.
Fernanda Mexia
25.06. 2013
Com as rotinas cansativas de trabalho, stress, cansaço físico, o adulto sempre busca motivações para correr atras de seu aprendizado e se manter nos estudos.
ResponderEliminarAs principais fontes de motivação para estudar são: os sonhos, desafios, e vontade de crescer para ter uma condição de vida melhor.