terça-feira, 25 de junho de 2013

A Andragogia



Boa tarde a todos.
Terminamos a semana passada o IIº módulo da nossa formação sobre Educação e Aprendizagem de Adultos. Tomamos contatos com as várias teorias e modelos de aprendizagem para educação de adultos e por isso para fazer esta primeira reflexão escolhi esta imagem  que comporta o primeiro conceito que abordamos e que aqui  lhe subjaz:  A Andragogia.

A andragogia traduz-se na responsabilização do adulto pela sua aprendizagem  e opõe-se diretamente à pedagogia enquanto educação para  infância. Esta forma de abordagem da aprendizagem de adultos teve o seu inicio  com adoção das teorias humanistas proposta por Paulo Freire traduzidas na atitude dialógico social tendo por base os princípios humanistas de Maslow e Rogers, designadamente  a articulação entre
. Auto- monitorização (Responsabilização)
. Autogestão (Controlo)
.Auto- motivação (Condicionamento intrínseco ou extrínseco)

Utilizando as palavras da nossa formadora doutora Rita Barros podemos definir a Andragogia como  arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender”.

A aprendizagem  e o desenvolvimento são dois conceitos que embora não possam ser considerados sinónimos estão completamente interligados e um contribui para definição do outro. Educação só pode ser entendida no sentido de educação para o desenvolvimento. O desenvolvimento implica transformação e progresso e por sua vez a educação regista mudanças que decorrem do desenvolvimento  humano. Aprendizagem e desenvolvimento estabelecem uma relação bidirecional, com implicações na cognição, metacognição e reciprocidade. É através da aprendizagem implícita nos processos ”desenvolvimentais” que se constrói a pessoa enquanto ser com ideias.

No âmbito da educação de adultos pretende-se que o papel das Experiências pessoais (coloco esta palavra com letra maiúscula para dar enfase à expressão e para fazer um paralelismo com a figura que apresento, que coloca em lugar de realce a Prática) se torne determinante uma vez que “ adultez” é a fase do ciclo de vida mais longa e como tal implica descobertas recorrentes e tomadas de consciência que resultam das suas realidades emergentes.

A valorização das aprendizagens existenciais conduzem a um corte epistemológico com a conceção positivista do conhecimento e assim se começarem a valorizar as teorias experimentalistas da educação de adultos. A disponibilidade para aprender relaciona-se com a necessidade de lidar eficazmente com as circunstâncias da vida , embora os adultos sejam mais sensíveis a motivações extrínsecas , os motivos intrínsecos como são autoestima , a qualidade de vida e de satisfação com a mesma) são os mais importantes. E o facto de na nossa época o conhecimento ser cada vez mais efémero, cada vez mais temos que aprender, desaprender e reaprender como nos sugere  a figura que em jeito de banda desenhada  nos apresenta um conjunto de “rationales” teóricos para uma teoria da aprendizagem de adultos.

Fernanda Mexia
25.06. 2013

1 comentário:

  1. Com as rotinas cansativas de trabalho, stress, cansaço físico, o adulto sempre busca motivações para correr atras de seu aprendizado e se manter nos estudos.
    As principais fontes de motivação para estudar são: os sonhos, desafios, e vontade de crescer para ter uma condição de vida melhor.

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